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Clima de cinema.
Fiquei assim depois de ver um perfil do orkut.
Estava pensando...
a gente sempre tem que ficar dando chance pra sorte.
Na verdade, somos os diretores da nossa própria história.
Aí eu resolvi apertar o Play.
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E se eu fosse ao cinema
E numa tarde amena
Eu te encontrasse lá
Minha vida "en passant"
Talvez em Sampa sol a iluminar
E se eu te dissesse então
Levei a vida em vão
No escuro sem você
Passa um filme, um cara morre
E nem me ocorre te dizer
Tudo passa, tudo escapa
Nosso amor, nosso mapa
Tudo passa, tudo esconde
Mas o amor sabe aonde
A beleza está por perto
E a cidade é certo
Ainda vai rachar
Minha dor está à vista
E o garagista viu você voltar
Quando eu canto não há drama
Nem a mera fama pode me atrair
O relógio já bateu
E eu perdido por aí
Tudo passa, tudo escapa
Nosso amor, nosso mapa
Tudo passa, tudo esconde
Mas o amor sabe aonde
Qual anjo protegerá
Um cara que não dá
braço a anjo algum?
A vegetação insiste
A folha, o sol em riste, o bem comum
Não me diga adeus, oh não
Fugir da solidão
Já vai valer pra mim
Minha vida sem você
É esse filme tão ruim.
Tudo passa, tudo escapa
Nosso amor, nosso mapa
Tudo passa, tudo esconde
Mas o amor sabe aonde
(Lô Borges/Chico Amaral)
Um comentário:
Olá! Adorei seu blog! Criativo, cheio de energia boa, intenso. O que não falta ao mundo é sentido; mas a maioria das gentes tem medo de olhar para ele. Você não. Gostei do que li, voltarei mais vezes. Beijos, Biazinha.
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