Por um amor ingrato meu peito queimou
Foi um olho-de-gato que a chama da dor riscou
Que nem um fogo-fátuo a brasa se alastrou
Meu coração do mato então se incendiou
Depois da labareda meu peito secou
Mas em cada alameda um grão do pó do chão brotou
Veio o bicho da seda e fez renda de flor
E o coração vereda então reverdejou
Ah! Coração!
Sertão sem fim outra vez se encheu de cor
Floresceu dentro de mim
O pé de um novo amor...
Sérgio Santos / Paulo César pinheiro
domingo, junho 05, 2005
Coração do Mato
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